quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pensamentos

     Admiro todos os gêneros de escrita, para cada um deles é preciso muito amor e dedicação. Mas posso dizer que me sinto à vontade mesmo é com o romance.
     O romance é aonde não tenho limites, escrevo sem me preocupar em escrever pouco, gosto de escrever muito, inventar situações mirabolantes, solto a imaginação, crio personagens legais, valentes, bonzinhos, terríveis, chatos, misturo realidade com fantasia... é um mundo totalmente meu, e escrevê-lo é um modo de dividí-lo com todos.
     Misturo todos os sentimentos que estão em minha alma naquele momento, dou nomes a eles (cada sentimento um personagem), sem falar nas vezes em que dois ou mais sentimentos opostos se unem para formar um só personagem (aí começam os perigos e os mistérios), depois os coloco juntos nas mais diversas situações e assim vejo como eles reagem, se vão se aliar ou se combater.
     Para escrever um romance é preciso parar e ouvir o seu próprio interior, ex: está feliz, crie um personagem forte, determinado; está com raiva, crie um vilão daqueles detestáveis mesmo, que até você fique com raiva dele, e por aí vai.
     É ótimo vê-los ganhando vida, desenvolvendo a personalidade, etc. Chega uma hora em que fica difícil controlar tantos destinos, mas é maravilhoso brincar um pouquinho de criadora e criatura.
Além de ser saudável pois eu acredito que quem escreve, quem libera seus sentimentos no papel ou na tela de um computador, jamais vai se tornar um ser cruel ou insensível.
     Uma dica que sempre funciona comigo: ficou sem inspiração? Viaje, veja novos lugares, vá a museus, à bibliotecas, procure a natureza, respire ar puro, ou então: ouça sua música preferida (aquela que te faz sonhar), veja um bom filme, pare e ouça seu coração. Você verá como sua alma vai se encher de emoção e idéias...
       
     http://oliteratico.webnode.com/news/contarios-do-escrever

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 13 de Março de 2009

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