Escrevemos o destino, pontuados pelo Tempo,
poderoso revisor, crítico ele é, e segue,
encerrando sentenças...
Abrem-se linhas novas ou renascidas,
surgem como desertos prontos para o plantio
desses novos dias de longas raízes
protegidas pelo conselho dos séculos.
São crianças, que a um desencontro pairam...
reticentes... esplêndidas a reservar mistérios.
Preparando-se em entrelinhas tantas vezes ignoradas,
subestimadas e surpreendentes, quando conquistadas.
Sementes ímpares, delicadas... aguardam a sutil sabedoria
que as desperta, sem ferir,
num dom orgulhoso, jamais implorado.
Um quê de antigas lições cedo aprendidas
na embriaguez sadia das reflexões
que vencem os desafios da noite
e testemunham a alvorada interior.
No ápice da glória que se cala ou rebela
Em opostos, que se completam e equilibram
vislumbrando as obras que florescem, e outra vez ensinam.
Dispostas em pés calejados e olhos cansados
tão simples e plenos nas inesgotáveis e
audaciosas certezas de ser e criar...
A História vivente nos livros e mãos, versão integral e corrente nas linhas
intransferíveis de vida, mente e coração.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/37-literatura/prosa-poetica/55588-amanha
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 21 de Julho de 2012
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