quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Amanhã

Escrevemos o destino, pontuados pelo Tempo,
poderoso revisor, crítico ele é, e segue,
encerrando sentenças...
Abrem-se linhas novas ou renascidas,
surgem como desertos prontos para o plantio
desses novos dias de longas raízes
protegidas pelo conselho dos séculos.
São crianças, que a um desencontro pairam...
reticentes... esplêndidas a reservar mistérios.
Preparando-se em entrelinhas tantas vezes ignoradas,
subestimadas e surpreendentes, quando conquistadas.
Sementes ímpares, delicadas... aguardam a sutil sabedoria
que as desperta, sem ferir,
num dom orgulhoso, jamais implorado.
Um quê de antigas lições cedo aprendidas
na embriaguez sadia das reflexões
que vencem os desafios da noite
e testemunham a alvorada interior.
No ápice da glória que se cala ou rebela
Em opostos, que se completam e equilibram
vislumbrando as obras que florescem, e outra vez ensinam.
Dispostas em pés calejados e olhos cansados
tão simples e plenos nas inesgotáveis e
audaciosas certezas de ser e criar...
A História vivente nos livros e mãos, versão integral e corrente nas linhas
intransferíveis de vida, mente e coração.



http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/37-literatura/prosa-poetica/55588-amanha

Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 21 de Julho de 2012



Destino

     A humanidade sempre quis descobrir a verdadeira razão da sua vida, e a resposta sempre esteve diante de todos, os grandes mestres e sábios de todos os tempos tentaram levar esse conhecimento a todos mas de diversas maneiras foram proibidos. Mas agora a resposta está se mostrando forte e clara: estamos aqui para decidir o destino do planeta.

     Durante muito tempo se pensou qual seria o futuro do mundo, e a resposta é: está em nossas mãos, a muito tempo se iniciou uma grande guerra silenciosa, pra ser mais exata, desde que o mundo existe, se travam batalhas entre o BEM e o MAL, com vitórias e derrotas para ambos os lados. Porém nos tempos de hoje a luta está ficando acirrada, cada batalha pode ser decisiva, toda ajuda é bem vinda, mais do que isso, é urgente que todos deixem de ser espectadores e se tornem guerreiros, assumam uma posição, é uma guerra de todos.

     É preciso salvar o planeta da destruição gradativa, corrosiva e terrível que a cada dia cresce assustadoramente, como brasileira vou usar o Brasil como exemplo, nascemos no país com a natureza mais linda e rica do mundo, estamos no paraíso e não sabemos, temos nossas belas e cristalinas águas, as mais maravilhosas florestas do mundo. No entanto o que está acontecendo? A cada segundo, sob o céu da pátria e debaixo do nariz do povo, gritos abafados ecoam das florestas, vítimas inocentes se tornam mercadorias baratas (afinal, quanto vale uma árvore de 200 anos?).

     Não existe fronteira entre a floresta e a cidade, o planeta está implorando socorro, o equilíbrio está se perdendo, o BEM está sendo derrotado, essa é a verdade, e se esse avanço da destruição não for contido, nós seres humanos também seremos cruelmente atingidos, o calor vai chegar, a sede e a fome vão reinar.

     Caberá somente a nós escolher que destino teremos, se daqui a pouco tempo nossos descendentes estarão correndo ao longo de preservados litorais, respirando em florestas ancestrais, convivendo felizes com todas as formas de vida, se banhando em límpidas e abundantes cachoeiras ou se estarão implorando e comprando água reciclada a preço de ouro, sorrindo agradecidos para os algozes do planeta, pagando caro por nossa acomodação, achando que é sorte receber dos tiranos o resto do que a natureza sempre ofereceu de graça.

     A natureza todo bem e toda beleza nos ofereceu, sem nada pedir em troca, só espera gratidão, o direito dos seus outros filhos (terras, águas, ares e animais) de viverem em paz com a humanidade, sua irmã. Temos dado isso a ela? Devemos pensar, sinceramente.

     Existem três tipos de pessoas no mundo: as boas, as más e as que pensam que são neutras, essa neutralidade é uma ilusão, fingir que não vê, contribui muito mais com a maldade. Mas se os neutros assumirem um lugar junto aos bons, então, a vida irá vencer.

     O BEM é maioria, é mais forte, todos nós possuímos talentos que são armas poderosas, e se soubermos usar com sabedoria e nos unirmos sairemos desta guerra vitoriosos. Temos chance, temos tempo, nunca é tarde para renascer.

     Enfim, podemos cruzar os braços e daqui a alguns anos, apresentar a natureza a nossos filhos e netos através de um filme, de uma foto, como dinossauros que após provocarem ou assistirem o extermínio do mundo, esperam a chegada da própria extinção, o ponto final da sua existência.

     OU...

     Lutar da maneira que podemos, com esperança e vontade e depois, diante das mais exuberantes praias, sorrir e respirar aliviados o ar verdadeiramente puro exalado pelo manto verde e precioso das nossas matas, perceber que fazemos valer, que somos dignos herdeiros das palavras do poeta que um dia escreveu "Nossos bosques tem mais vida..."

     http://oliteratico.webnode.com/news/destino

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 10 de Abril de 2009



Sementes

     Palavras são sementes que o escritor planta no coração do leitor, elas vão crescer e com o tempo alguns leitores de hoje se tornarão novos escritores e também irão sair escrevendo, distribuindo os frutos da sua árvore da inspiração, será um ser de bem e de luz. Outros seguirão outras profissões, mas sempre terão essa árvore em sua alma, e mesmo no dia a dia, nas situações mais simples, nas conversas mais descontraídas deixarão um fruto de sabedoria vir à tona e semear muitos outros corações. Essa árvore que todos nós podemos cultivar em nosso ser se alimenta de cultura e sabedoria, por isso por mais famoso que seja um escritor, ele nunca deixa de ser leitor, pois sabe que desta maneira está fazendo sua árvore evoluir e que cada vez terá mais frutos para colher.
         
     O grande mistério, a magnitude da escrita é que quanto mais você oferece (livros, textos frases, etc) mais inspiração você ganha, é uma troca entre o escritor e o mundo. Afinal, palavras querem ser livres, são contra qualquer tipo de prisão, opressão e egoísmo.
         
     Se você tem uma idéia maravilhosa para uma grande obra, uma inspiração divinal, espalhe-a pelo mundo (que tanto precisa de arte), escreva, divulgue-a, faça com que ela chegue a todos os lugares, não deixe ela trancada em sua mente, porque ela fugirá, partirá para sempre, se dissipará assim como surgiu. A luz de um belo pensamento quer tocar a todos, ela é nobre e não suporta ser contida. Quando escrevemos um texto, um livro, não devemos ser possessivos, querer ser seus donos absolutos e sim, ser suas mães ou pais (que amam porque nasceram de seu coração, mas sentem orgulho e alegria ao vê-los partir, viajar, ganhar o mundo e falar outras línguas).
          
     As palavras são pontos de sentimento que viajam pelo universo. Ficam ocultas, disfarçadas, até que encontram o coração que está em sintonia com elas, que está pronto para recebê-las naquele momento. As primeiras se aproximam timidamente, mas basta o escritor começar a escrever, trazendo-as para este mundo, que logo cada vez mais palavras chegam, parecendo uma avalanche de idéias, sensações, emoções e inspiração.
         
     Um texto é a continuação da sua vida aqui na Terra, ele vai te representar e defender assim como você agora faz com ele, por isso, ame, defenda seus escritos, lute por eles assim como um rei luta por seu reino, proteja seus filhos (sua arte) com toda garra e honra, e acredite, eles só vão te presentear com muitas felicidades.

     http://oliteratico.webnode.com/news/sementes

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 24 de Março de 2009




Biografia com Emoção

     A Literatura é um universo de infinitas possibilidades e o(a) escritor(a) está sempre se testando e aprendendo. Sempre me dediquei ao romance, aos contos, ou seja, textos com um pézinho no mundo da lua ou que exageram a realidade, então, dias atrás enfrentei o desafio de escrever uma pequena autobiografia e uma biografia (da minha irmã). Nunca havia escrito este gênero, tive o receio de omitir ou exagerar algum fato, além claro, de que o texto se tornasse cansativo para o leitor.

     Optei por ser o mais honesta possível, na autobiografia fiz o texto na primeira pessoa do singular (Nasci...) pois achei que seria estranho escrever (Ana Lettiere nasceu...) como se estivesse falando de outra pessoa. A biografia da minha irmã foi um pouco mais fácil, comecei (Patrícia Lettiere nasceu...), embora fosse difícil controlar o impulso de fazer muitos elogios, já que além de sermos irmãs, somos amigas e admiro muito seu trabalho.
               
     Nos dois casos temí ser levada pela emoção e mencionar fatos que fariam o texto deixar de ser biográfico e ganhar ares de romance. Bem, ao final de tudo achei que o resultado até que não foi dos piores, para uma primeira experiência, penso que consegui resumir bem os fatos mais relevantes.
               
     Este desafio despertou em mim algumas considerações sobre o texto biográfico, pois tenho a impressão de que este gênero ainda enfrenta rejeição de alguns leitores e até mesmo de escritores.
Muita gente torce o nariz quando tem em mãos um livro biográfico, sempre vem com aquelas desculpas: são muitas páginas, vou ler mais tarde, não tenho tempo para ler, etc. Os próprios escritores evitam escrever este gênero pois temem que o livro não agrade e assim desperdiçem tempo e dinheiro.
               
     Na verdade, eu também não me interessava por este estilo de Literatura, escrever, então, nunca tinha pensado, já que gosto de grandes ações, dramas, desfechos imprevisíveis. Mas, comecei a rever meus conceitos, percebi que a vida real, com personagens de carne e osso possui todos esses componentes, e que sua narrativa não precisa ser apática.
              
     Uma biografia, não precisa ser fria, tipo (X nasceu em..., aos doze anos se mudou para...). Pode-se e até mesmo deve-se temperar a narrativa, descrevendo os fatos com ênfase, uma biografia romantizada, com espaço para o autor expôr seus sentimentos em relação ao personagem.
               
     Fiquei impressionadíssima com um livro de Alexandre Dumas, "Napoleão - Uma Biografia Literária", um relato cronológico, feito por um contemporâneo de Napoleão Bonaparte, uma obra de arte que vai além do mito, da formalidade exigida, quando se fala de uma personalidade famosa. Com Dumas é como se voltássemos ao passado, ele nos revela um homem e seus sentimentos por trás do título de imperador. E fez isso numa época em que tomar algum partido, revelar suas opiniões era muito mais perigoso.
               
     Recomendo este livro para todos, se for leitor e pensa que biografias são entediantes, vai se surpreender. Se for escritor, é uma dica, se alguma vez pensou em escrever uma biografia e não sabe por onde começar. Sou suspeita para falar, além de escrever, sempre amei a História, não somente a que se ensina nas escolas, mas também gosto de saber quem eram, o que pensavam os grandes filósofos, revolucionários, reis, etc. O que os levava a tomar determinadas decisões, quem eram seus grandes amigos, o que os influenciava...
               
     Para que uma biografia prenda a atenção do leitor é preciso que o autor tenha bastante conhecimento sobre a personalidade que ele vai homenagear. Mesclar datas e fatos oficiais com acontecimentos engraçados, comoventes, familiares da vida do personagem. Para que no futuro, quem não conheceu tal pessoa possa identificar quem ele realmente era, e que espere ansiosamente, a cada página virada, uma nova surpresa, um conflito, a gafe da vez, ou seja, o inesperado.
                
     Devemos lembrar que uma obra biográfica é uma prova eterna do que fizemos e quem fomos, mas para ser realmente boa deve dizer também o que sentimos. Nenhum texto agrada se não tiver sentimento entre os seus ingredientes. Muitas coisas feitas no passado foram destruídas, mas se foram eternizadas por um escritor, elas viverão eternamente, não podemos vê-las, mas podemos senti-las.
                 
     Assim, um escritor ao escrever, imortaliza épocas, pessoas, preserva marcos da humanidade, memórias e sentimentos.
       
     http://oliteratico.webnode.com/news/biografia%20com%20emo%C3%A7%C3%A3o

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 28 de Abril de 2009

Mais Pensamentos

     Certa vez, ao revisar um texto que tinha digitado no computador, percebi que faltava o (L) de limitações, ficando então (imitações). Imaginem como seria horrível publicar um texto e ver que em vez de "limitações do corpo humano" havia escrito "imitações do corpo humano"! Fiz a correção do  erro e mais tarde, este "acidente ortográfico" despertou em mim a reflexão de como a arte da escrita é mais ampla e profunda do que podemos imaginar.

     Por exemplo, em uma frase, uma vírgula pode fazer toda a diferença e alterar completamente o sentido do texto. A ausência da cedilha pode transformar "força" em "forca". É claro que não vou listar aqui todos os transtornos que  pequenos descuidos podem acarretar para um texto, pois seria chato e além do mais não sou mestra, sou escritora, estou também sempre aprendendo e descobrindo coisas novas e maravilhosas sobre a literatura.

     Penso que a literatura, por não ser considerada uma ciência exata, para quem não a conhece, não vive para as letras, é tida como matéria fácil, e que o escritor não se preocupa com nada, é só sair escrevendo o que bem entende. Mas quem gosta e assume a escrita como a sua vida, sabe muito bem que é preciso estudar, se aperfeiçoar, para representar bem a sua classe. O escritor trata seus textos com a mesma seriedade, amor e comprometimento com que um cientista cria suas fórmulas, sabendo que de suas palavras poderão nascer sonhos ou desencantos. A palavra tem o poder de criar ou destruir reinos inteiros, pode ser a vacina ou o veneno da civilização.

     Toda ação começa com palavras, mesmo que não escritas. Afinal, o que são os pensamentos? São palavras guardadas, nascidas e cultivadas em nossa mente.

     Além da minha grande paixão, a Literatura, admiro, me inspiro e faço questão de conhecer o máximo possível da História. E com o passado percebi que as grandes revoluções no mundo começaram com palavras de pensadores que defendiam seus ideais, que enfrentavam a força armada dos poderosos e despertavam nos povos sacrificados a certeza de que unidos eram fortes e mereciam a liberdade e a felicidade.

     A palavra é poderosa porque é eterna, por isso que quando escrevemos devemos ter consciência da mensagem que queremos deixar para o presente e o futuro. Mesmo daqui a muitos séculos, uma única frase escrita hoje poderá significar luz ou trevas para o mundo. Uma arma de fogo mata rapidamente e somente o corpo, é uma ação imediata. Mas uma palavra cruel pode aniquilar um sonho aos poucos e a perda da esperança é a mais lamentável das mortes. Um corpo sem horizontes é um corpo vazio.

     Desconheço se existe algum juramento feito durante a formatura de um mestre das letras, mas acho que se não há, deveria existir, pois uma idéia escrita exercerá sua influência em todas as gerações vindouras, é preciso fazer uso dessa arte para o BEM. Pois o escritor é um médico de sonhos, é ele quem pode salvar os belos ideais, não deixar que sejam esquecidos, para que os nobres valores como a honra e a fraternidade renasçam das cinzas e povoem os corações de todos, para que a palavra: VIDA signifique por todo o sempre, unicamente: POESIA.

     http://oliteratico.webnode.com/news/pensamentos-sobre-a-literatura

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 07 de Abril de 2009

Pensamentos

     Admiro todos os gêneros de escrita, para cada um deles é preciso muito amor e dedicação. Mas posso dizer que me sinto à vontade mesmo é com o romance.
     O romance é aonde não tenho limites, escrevo sem me preocupar em escrever pouco, gosto de escrever muito, inventar situações mirabolantes, solto a imaginação, crio personagens legais, valentes, bonzinhos, terríveis, chatos, misturo realidade com fantasia... é um mundo totalmente meu, e escrevê-lo é um modo de dividí-lo com todos.
     Misturo todos os sentimentos que estão em minha alma naquele momento, dou nomes a eles (cada sentimento um personagem), sem falar nas vezes em que dois ou mais sentimentos opostos se unem para formar um só personagem (aí começam os perigos e os mistérios), depois os coloco juntos nas mais diversas situações e assim vejo como eles reagem, se vão se aliar ou se combater.
     Para escrever um romance é preciso parar e ouvir o seu próprio interior, ex: está feliz, crie um personagem forte, determinado; está com raiva, crie um vilão daqueles detestáveis mesmo, que até você fique com raiva dele, e por aí vai.
     É ótimo vê-los ganhando vida, desenvolvendo a personalidade, etc. Chega uma hora em que fica difícil controlar tantos destinos, mas é maravilhoso brincar um pouquinho de criadora e criatura.
Além de ser saudável pois eu acredito que quem escreve, quem libera seus sentimentos no papel ou na tela de um computador, jamais vai se tornar um ser cruel ou insensível.
     Uma dica que sempre funciona comigo: ficou sem inspiração? Viaje, veja novos lugares, vá a museus, à bibliotecas, procure a natureza, respire ar puro, ou então: ouça sua música preferida (aquela que te faz sonhar), veja um bom filme, pare e ouça seu coração. Você verá como sua alma vai se encher de emoção e idéias...
       
     http://oliteratico.webnode.com/news/contarios-do-escrever

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 13 de Março de 2009

Dia Internacional da Mulher


  
     MULHERES, escritoras e leitoras de todo o mundo, PARABÉNS pelo Dia Internacional da Mulher. Que a FELICIDADE e a VITÓRIA sejam nossas companheiras constantes em cada passo nesta estrada chamada VIDA.
     SABEDORIA, JUSTIÇA e AMOR são dádivas concedidas a nós para que nossa vida seja o mais belo romance de todos os tempos, escrito por nossas próprias mãos. Assim, nada poderá destruir nossos sonhos.
     Ao longo da vida somos guerreiras, donas de casa, trabalhadoras, estudantes, mães e artistas. Por isso, passe o tempo que passar, enquanto houver a força do amor inspirando nossas almas, seremos capazes de tudo.
     E depois de cada luta, ao final de um dia cansativo, na frente do espelho, ainda e sempre poderemos ver o brilho dos olhos da princesa que nunca deixamos de ser.

http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/91-relacionamento/dedicatorias/16643-dia-internacional-da-mulher

     Imagem: Tela "Alebana", criação de Patrícia Lettiere, artista plástica e escritora.

     Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere), 07 de Março de 2009