Vieste como discreta inspiração
Dia a dia... Quem melhor?
Para um saber, um explicar...
Que o próprio Sol que dribla meus elmos e nuvens?
Se, em um dia meus gritos arranhar
E a distância nos apagar
Ainda assim, nos reinos que te criei
Tu, templário da eterna távola
Herói da floresta, em átomos e elétrons, e alma, vencerás
És o que não secou em mim
Meu universo, minha base
A libertar-me de casulos e eclipses
És as lendas que passam pela ovação das folhas
A resiliência em núpcias das nascentes
Os ecos de ciprestes e bambus
Nosso pequeno infinito
Em tão perfeito torvelinho de equívocos e amores
Tolo e insubstituível
Desconhecido para o grande mundo
Nele, um dia ascenderão novas searas
Bons auspícios e ventos perfumados
Em alamedas de enrubescidas amoras
Muito obrigada ao Universo, ao meu pai, Paulo Renato Lettiere Corrêa (Paulo Lettiere),
http://osabordamente.blogspot.com.br
minha irmã, Patrícia Lettiere
http://pintandonopedaco.blogspot.com.br
e todos os meus eternos inspiradores!
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
28/09/2019
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