sexta-feira, 24 de maio de 2013
Amuletos
Postado originalmente em 10 de Março de 2012 no site Autores.com.br
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/8-diversos/artigos-diversos/53153-amuletos
Mãos mães de cores e movimentos...
Alma de amor e liberdade
sem a qual toda parede
chocante e profana,
em sua triste alvura
aspira elevar-se à guardiã,
vestir raro amuleto...
Aquele, novo e único
antigo, surpreendente...
Um tudo e tanto a se completar
em multifacetada ilustração
de incontáveis pigmentos e dom...
Habitando as telas
que, em seu âmago anseiam
pela eternidade ofertada em traços
que brincam enternecidos,
na hábil divindade dos sonhos...
Deslizam
através e além
de cada branca fibra,
em profundas possibilidades,
crias de vida e formas inspiradas
que respiram e transpiram
elementais, emoção...
...Como a pedra
que ao rolar, cai,
segue heróicos elos
e revela-se jóia,
preciosa, imortal, incansável,
faiscando ideais, sem se deter,
são os signos de boa ventura...
Aos passos e destinos, sábios amuletos
maestros cintilantes entre reinos de luz,
outrora segredados em róseas pétalas
desde agora desabrocham, despertam...
Sorte, Paz, Alegria!
Ungindo
a sutil e interminável sina do Universo,
como corais que por magia emergem,
superando-se no índigo e turbulento mar
traçam mosaicos de caminhos perfeitos
que um dia serão descobertos...
Sorrisos, danças, paisagens e ventos
protegem, acenando aos mais sinceros
olhares e estações.
Para minha irmã, Patrícia Lettiere, a mais iluminada artesã de Amuletos que já conheci em todos os tempos.
* Imagem: Pintura "Pedra - Mistério e Beleza", óleo sobre tela, criada em 2011 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Retornar (Obra escrita por Ana Lettiere e Paulo Leandro Valoto)
Obra escrita por Ana Lettiere, adaptada e rimada por Paulo Leandro Valoto. http://www.autores.com.br/cb-profile/userprofile/PauloLeandroValoto
Postada originalmente em 30 de outubro de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/41085-retornar-ana-lettiere-e-paulo-valoto
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/41395-retornar-ana-lettieri-e-paulo-leandro-valoto
Sempre atravessei as pontes nos sonhos e na vida
Visitei monumentos com rios calmos e turbulentos
Espaços que revelam destinos desta contrapartida
Tendo a força da caminhada em meus sentimentos.
Ao final de cada uma delas onde algo experimentei
Sentia a pureza do ar revelado pelo sol e pela lua
Dos caminhos entre lagos e florestas em que andei
Explode uma paixão oculta de que em mim cultua.
Conheci e li letras da guardiã com seu estandarte
Mensagens profundas de divino conhecimento
Fiquei presente diante da magia das belas artes
Refletidas na intimidade do extremo sentimento.
Quero retornar e visitar aquele belo e Grande Arco
Ousar tocar os solos dos sábios e dali me inspirar
Vou me sentir imortal e isso se tornará um marco
Para aquele universo que um dia irá me eternizar.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Dois Mundos", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Doze - Messidor
Postado originalmente em 15 de agosto de 2010 no site Autores.com.br e republicado em 11 de outubro de 2010 no mesmo site, ilustrado com a obra óleo sobre tela "O Baile" da artista plástica e escritora Patrícia Lettiere.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/40523-doze-messidor-sp-1955924241
Sou lembrança que vive,
respira.
Relicário de uma época
que fala por discursos apaixonados
e pelo que você, sorrindo, chama de
"Silêncio escandaloso".
Está chegando enfim,
algum entendimento.
Esperamos que o século
respeite a colheita...
Vê, amigo!...
Nesse instante suas palavras
tão sucintas se desdobram
em inesperadas entrelinhas.
E suas leis viram poemas,
enquanto o sentido é redescoberto
deixando cair todas as corrosivas ilusões,
evaporando enganos e desenganos.
Poupando somente o real,
lindo e inacreditável...
descobrir que o dejavu não mente
e que não haverá reencontro,
pois sequer houve despedida.
Ana Lettiere
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/40523-doze-messidor-sp-1955924241
Sou lembrança que vive,
respira.
Relicário de uma época
que fala por discursos apaixonados
e pelo que você, sorrindo, chama de
"Silêncio escandaloso".
Está chegando enfim,
algum entendimento.
Esperamos que o século
respeite a colheita...
Vê, amigo!...
Nesse instante suas palavras
tão sucintas se desdobram
em inesperadas entrelinhas.
E suas leis viram poemas,
enquanto o sentido é redescoberto
deixando cair todas as corrosivas ilusões,
evaporando enganos e desenganos.
Poupando somente o real,
lindo e inacreditável...
descobrir que o dejavu não mente
e que não haverá reencontro,
pois sequer houve despedida.
*
MESSIDOR (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 19
de Junho à 18 de Julho, baseado na palavra latina (messis = colheita).
Ana Lettiere
Onze - Pluvioso
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38826-onze-pluvioso
Nobre floresta
triste escuridão
açoitada em torrente de águas, presságios
de luta e traição.
Tudo é avesso, sem barulho
nada da agitada, inconsciente reflexão
nunca nada igual
a anteceder o confronto.
A lealdade não está ali,
apenas crimes.
E a dor das cartas sequestradas,
sentimentos espicaçados em sátiras...
Tempo, e silêncio...
gritam apenas os festejos da insanidade
de fútil bandeira
incapaz de sabotar a visão da História
com suas façanhas conquistadas
na compra e venda de almas baratas.
Inferiores, capazes de abandonar a dignidade
saboreando morangos e lama.
Era contra era,
Virtude versus vergonha.
Resultado condenado
lastimosa lembrança...
Para os maus não bastava tirar o ter
era preciso calar o ser.
Mas a genuína memória vence.
E se a espada é destronada,
advoga-se no futuro
pelas visões de sua época
marcas e impressões dos gênios.
*
PLUVIOSO (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 20
de Janeiro à 18 de Fevereiro, período chuvoso.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Energia", criada em 2010 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Energia", criada em 2010 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Dez - Frimário
Postado originalmente em 15 de agosto de 2010 no site Autores.com.br e republicado no mesmo site ilustrado com a tela "Visão de um Universo", da artista plástica e escritora Catucha (Sandra Sonsin Candello) http://www.autores.com.br/cb-profile/userprofile/Catucha em 11 de outubro de 2010.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/40524-dez-frimario-sp-1310165471
Sua face reanima-se, reflete-se
na fonte querida, indecifrável.
Lar de palácio e bosques
ornamentos, lanternas
e palavras de honra.
Guardiã dos planos da História...
obra que dispensa tradução.
Inspiradora testemunha das
novas estradas, renovadas decisões
de reverência e conselho recíprocos
amparados pela conhecida
e não profanada dimensão.
A chuva conforta, repara.
não esboça temporais.
E o grande globo repousa entre livros
protegido pelos mestres,
zelosos pensadores
da sua secreta e...
melhor, legião.
Príncipes da arte,
guias da paz que emana
com seus raios e compassos de vida
em círculos profundos
despertados pelo inquebrável ritmo do Universo...
Enquanto o Sol atravessa a janela
e beija aquela "pequena Terra".
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/40524-dez-frimario-sp-1310165471
na fonte querida, indecifrável.
Lar de palácio e bosques
ornamentos, lanternas
e palavras de honra.
Guardiã dos planos da História...
obra que dispensa tradução.
Inspiradora testemunha das
novas estradas, renovadas decisões
de reverência e conselho recíprocos
amparados pela conhecida
e não profanada dimensão.
A chuva conforta, repara.
não esboça temporais.
E o grande globo repousa entre livros
protegido pelos mestres,
zelosos pensadores
da sua secreta e...
melhor, legião.
Príncipes da arte,
guias da paz que emana
com seus raios e compassos de vida
em círculos profundos
despertados pelo inquebrável ritmo do Universo...
Enquanto o Sol atravessa a janela
e beija aquela "pequena Terra".
*
FRIMÁRIO (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 21
de Novembro à 20 de Dezembro, época das Frimas (em francês,
geadas).
Ana Lettiere
Ana Lettiere
Nove - Nivoso
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38828-nove-nivoso
Aspirei ser, literalmente,
meu signo.
Veloz, resistente
movida por arte e justiça...
Saltos capazes de tratar
precipícios como planícies.
A fim de ultrapassar a tempo
a maldade que espreitava à margem
e plantava perigos nos caminhos.
E mesmo "somente" humana
conseguir intervir em um jogo imortal.
Horas de passos
e a branca neve
outrora alvo de alegria,
agora era vestida pelo rigor.
E arrancada a poesia
resta o deserto
onde a questão é sobreviver,
chegar e aplacar
o contrastante rio vulcânico
de lágrimas de sangue
corrosivas aos sonhos.
Águas turvas
que alcançam a essência em um só toque.
Vôo amigo, atacado por escuridão...
ferido, decepcionado.
Não há nada a ser feito
quando cegos e vaidosos portam armas.
Voltaremos para casa,
onde o mais puro elemento
sempre espera.
*
NIVOSO (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês que
vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 21 de
Dezembro à 19 de Janeiro, época de neve.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "A Gruta", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "A Gruta", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Oito - Pradial
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38829-oito-pradial
O sábio previa o destino,
este, assoviava pela relva
suas confidências.
Inspirando refinadas notas,
invocando convicções no artista
em meditação.
Somente seus acordes dividiam comigo
discursos da terceira filha do compositor...
Sadia saturação em um nome,
dispensadas as dedicatórias
a sinfonia é...
toda e própria personificação da
"Verdade,
a irmã do conhecimento
filho do fogo
estado bruto da luz."
Experiência... intuição,
quando todos os sentidos falham,
ela permanece.
As cordas continuavam
como visões, avançando
progredindo, ascendendo, perguntando
"Agora me diga
onde está nosso amigo...
ainda entre valsas?"
sim
"feliz?"
temo que não
Então, entendo...
tenho que correr, chegar
antes de tudo,
antes do fim.
Sigo atravessando domínios
e levando na alma
os últimos anúncios
"Vento frio
mudando o curso,
flores desbotadas no jardim"...
*
PRADIAL (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês que
vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 20 de
Maio à 18 de Junho, período favorável aos prados.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Universo Verde", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Universo Verde", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Sete - Vindimiário
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38830-sete-vindimiario
Onde habita o verde...
longe de sorrisos, gestos
e palavras meramente protocolares,
na interseção de ontem e hoje
sob o cristalino estandarte,
terras e costumes...
Reina, impera
nossa aliança.
No tempo, templo das abelhas
que sucedem a lótus.
Humildade no poder
entregue à mãos por direito altivas
e por índole gentis.
Num abraço você soube quem sou e
sem cobranças ou promessas,
compreende, aceita o que vi...
são minhas conquistas, que florescem no visível.
Caminhos que segui juntando letras,
ligando pontos,
tesouros que nos acompanharão
até a confirmação na eternidade...
entre uvas, danças e canções.
*
VINDIMIÁRIO (Mês
pertencente ao Calendário Revolucionário Francês que vigorou de 22
de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) -
22 de Setembro à
21 de Outubro, em homenagem às colheitas das uvas.
* Imagem: Pintura à tinta acrílica sobre tela "O Folião", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura à tinta acrílica sobre tela "O Folião", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Seis - Brumário
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38831-seis-brumario
Enfim revela-se, consolida-se
em nome e cor trazidos de longe,
presença e matéria
a visionária bússola.
Saudando estão todos
tomados por alegria e surpresa.
Pois herdeira da cidade renascida,
iluminada pelos mestres
que superaram todas as formas
de existir e saber...
está a geração escolhida
para fazer o momento raro...
No qual a nobreza se faz perceber
ao cruzar o Universo
distribuindo em seu caminho,
parte essencial de si mesma
num rastro vitorioso de estrelas.
Enquanto as brumas se dissipam,
qual cortinas dando lugar
ao mais sagrado espetáculo.
*
BRUMÁRIO (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 22
de Outubro à 20 de Novembro, designando a época das Brumas.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Janela", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Janela", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Cinco - Ventoso
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38832-cinco-ventoso
Em qual das homônimas obras
estaria seu corpo e (ou) sua alma?
Difícil responder...
Qual a visão perfeita, irretocável do seu ser?
Pés que buscam o ápice
o ponto mais alto dos ideais.
Onde ventos de todas as partes se encontram,
mesclam e despedem.
Traços fundidos em emoção, sensibilidade
retratos que se completam
no vislumbre dos artistas
sobre o gênio, a obstinação,
vontade e cansaço.
Um longo caminho...
ombros caídos sob o peso do mundo.
Expressões diversas que compartilham
um mesmo olhar
e em ambas, os transparentes sinais
que aprendi a admirar...
Energia
desejando o futuro
que a mão indica, reivindicando em silêncio...
União!
Coração inquieto
seguindo em frente
sem perder na distância
amigos e virtudes...
enquanto a alma recebe o passado
em precioso conselho.
E os olhos
desvendam horizontes
de míticas possibilidades.
*
VENTOSO (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês que
vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 19 de
Fevereiro à 20 de Março, época dos ventos.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Origem da Vida", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Origem da Vida", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Quatro - Florial
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38833-quatro-florial
Florial, glória para a grande nação!
Pétalas de cerejeiras cobrem o campo...
Capital apinhada de veludos e musselinas
braços unidos, sorrisos...
O novo hino ecoa
através das praças e vidraças
Ar que iguala, confraterniza...
Um novo e radiante destino é proposto
Tempo e História assistem
a dança das fitas, cores e perfumes.
A terna amizade novamente parte
deixando escrita a certeza, num "último",
indefinível gesto...
Sempre o Destino,
esse irresistível chamado.
Já não se fala em um, dois, três...
É a honra que clama
e na voz de milhares.
Impossível deter esse até breve,
então, "Que seja", eu penso
enquanto afasta-se de mim
e aproxima-se das montanhas...
enquanto o futuro estende o manto
ante seus pés.
*
FLORIAL (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês que
vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 20 de
Abril à 19 de Maio, época das flores.
* Imagem: Pintura "Orquídeas", óleo sobre tela, criada em 2009 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura "Orquídeas", óleo sobre tela, criada em 2009 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Três - Fructidor
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/38834-tres-fructidor
Convertem-se em mapa
versos ancestrais
confiados ao filho da História,
neto da filosofia.
E ele deixa-se guiar,
olhos voltados para a alma
e coração para a vida.
Então vai
trocando os suaves violinos
pelas harpas, liras e alaúdes.
Segue a voz da liberdade,
um presente secular o espera...
mais do que areia e ouro,
amanhã muito além das miragens,
encontrará frutos de um ontem de mistérios,
sementes protetoras do porvir.
É hora...
As pirâmides o recebem.
Ele saúda e apresenta os séculos,
ama o Tempo
e por ele é fraternalmente abraçado.
A pedra, Roseta de mil faces e enigmas
o pressente e admira.
Existe um Tudo
apenas desvendado pelos sábios...
mestres, nobres pares, seus iguais.
Sim, também haviam tolos
ocultos nas soleiras das dunas e da existência...
Pobres nutridos pela ambição,
que só viam em seus passos, poder e fronteiras.
Mas quando a verdade se apresentou
os mesquinhos viram mas não reconheceram
o que paira acima de qualquer vulgaridade.
Lutaram e "conquistaram" o peso.
E bêbados de vanglória
voltaram a seu covil.
Enquanto o herói
sorrí e recebe as graças das luzes imortais.
Mostra-se plenamente Honrado.
Conduzido então pela eternidade
um novo caminho se apresenta...
Feito da fina renda formada pela união
de potentes e refinadas virtudes.
*
FRUTIDOR (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 18
de Agosto à 20 de Setembro, época dos frutos.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Vida", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Vida", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Dois - Germinal
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
Quando os melhores sonhos germinam...
surgem como plumas sobre o solo.
Prevendo o retorno da vida,
rompendo barreiras
criando raízes
transbordando transformação
da interior força reavivada.
Reconhecida pela sensibilidade,
essa sublime mudança
de insistência sem medidas
se torna terror para as sombras.
Adiante se percebe...
além de passos e chamados
há algo mais, é construção...
Onde está o sábio agora?
Entre gatos e botas
Em uma das ruas esquecidas,
de paredes desgastadas...
por trás de solitária porta,
cúmplice e protetora.
Risos e frieza,
tão externos e alheios à sua conduta
ele supera, prepara-se...
existirá um momento maior, seu momento.
Conhece os limites,
os bloqueios da era
Mas conhecer não é aceitar...
Seu silêncio não consente
com a inútil vilania que o ataca.
Mas se faz decidido
desde sempre, o caminho a trilhar.
Se esclarece, resguarda sua aura
para empregá-la construindo
a posteridade
que para ele já é real,
porém por muitos, ainda nem sonhada.
Não basta comemorar,
é preciso pensar e conservar.
Então, entre livros e papiros lê,
escreve e descreve
sua natureza de mistérios.
Quem é capaz de desvendar,
tocar folhas ainda desconhecidas,
talentosamente trabalhadas
por sua essência?
Lembranças nunca o abandonam...
Mas é preciso esquecer o cansaço pela longa viagem,
acreditar e garantir
que a "utopia" não se perderá
levada pela tempestade ou ventania
e não se queimará pela própria euforia.
*
GERMINAL (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 21
de Março à 19 de Abril, época da germinação das sementes.
* Imagem: Pintura em tinta acrílica sobre tela "Olhar Profundo", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura em tinta acrílica sobre tela "Olhar Profundo", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Um - Termidor
Postado originalmente em 15 de Agosto de 2010 no site Autores.com.br.
Ondas do Tempo
tocam a mediterrânea ilha.
Verão de espera
refletido na imensidão azul
Rainha de todos os aromas...
escolhida pelo Destino.
O início da saga se confirma.
Jóia disputada por dois reinos...
palco de disputas,
orgulho e conquistas
entre bandeiras irmãs...
quase gêmeas.
Poderoso anúncio
momento a tempos aguardado...
desde a meia idade da História.
Renascidos sábios planejam
a eterna claridade!
Nesse lugarejo esquecido por tantos,
faz-se o ninho escolhido por místico dom.
A fênix retorna, humanizada.
Nascida e depois exilada...
pela mesma terra e povo.
O fogo da ignorância se insinua,
provoca e desafia seu nobre clã
É hora de partir, realizar...
E enquanto o continente acorda,
a harmonia é chamada ao seu lugar.
*
TERMIDOR (Mês pertencente ao Calendário Revolucionário Francês
que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805) - 19
de Julho à 17 de Agosto, época de calor.
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Alvorada", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Alvorada", criada pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
domingo, 19 de maio de 2013
Linha do Sol
Postado originalmente para concorrer no I Concurso Literário do site Autores.com.br. 04 de Outubro de 2011.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/4-literatura/poesias/26711-linha-do-sol
Brumas épicas tocam minha alma,
não me impedem a visão,
em vez disso, revelam.
Uma amizade eterna, na simplicidade do início,
clara no hoje e até então profunda e misteriosa no ontem.
Meus caminhos não são ruas e sim os séculos,
a névoa me abraça, sou sua amiga também.
O tempo aceita, soberano e flexível.
Uma mística harmonia favorece essa união de eras.
A História, generosa, não se ofende com esta ousadia,
entende minha silenciosa curiosidade.
Apesar da certeza ainda busco mais respostas.
Lembranças se seguem a cada a um de meus passos,
antigos segredos descortinam-se diante da crescente claridade.
Enfim, estou novamente a seu lado,
no mundo que nunca abandonei por completo,
num cenário de extrema porém mansa luz,
envoltos no verde do simples e amado campo.
Ouço você me falar de um destino a seguir,
reflito, enquanto brinco com as rudes e suaves flores,
senhoras não de pétalas mas de plumas que ao mais sutil sopro seguem com o vento.
Milagres da natureza que não perecem, aventureiras que espalham vida por onde passam.
Como de costume, você se despede,
beijando a palma de minha mão,
sorrindo e prevendo que um dia eu conhecerei minha estrada,
assim como você conhece a sua.
Nosso amanhã se fez, em caminhos diferentes,
porém nunca opostos.
Contemplei suas conquistas,
vitórias pintadas em novas cores e lugares, eu,
segui entre letras e flores.
Chorei por sua estrada que antes tão reta e concreta
aos poucos se tornava um labirinto de vapor.
Tive nas mãos sua última carta
E no coração suas últimas palavras
“Amiga, lembre-se do que eu sempre lhe disse!”
Sim, recordei.
E obstinadamente prossegui,
em seu e meu nome
e entre primaveras e tempestades,
lutando e escrevendo,
cheguei no Presente.
Diante de meus olhos... Deslumbrante, uma nova terra!
Renascida, comemorei as pequenas janelas por onde passei e continuei sonhando.
Encorajada por você, entendi,
que retroceder não é desonroso,
permite descobrir oportunidades que abatida pela longa caminhada,
não havia reconhecido antes.
Comecei a não temer,
confiante, passei a aceitar as grandes portas que se abriam à minha passagem.
Em meio à felicidade te procurei e vi que se afastava,
não entendi, questionei:
“Por que partir novamente?”
Você apenas sorriu, então contemplei seu rosto,
as marcas de tristeza haviam se apagado de seu semblante,
dando lugar a um radiante ar de Mestre.
Mais uma vez, apenas beijou minha mão e partiu.
Dessa vez não tentei impedir, a paz reinava em mim,
finalmente compreendia!
Olhei minha mão e vi algo que antes não estava ali.
Seu mais precioso presente, legítima prova de que
verdadeiras amizades nunca se reencontram,
porque nunca se perdem.
No passado semeada, hoje floresce minha Linha do Sol,
destino iluminado por sua incansável Aurora Floreal.
* Aurora Floreal - Esse é um jogo de palavras que utilizei, misturando "Aurora Boreal" (Fenômeno da natureza) e "Floreal" (Mês do Calendário Revolucionário Francês, que vigorou de 22 de Setembro de 1792 à 31 de Dezembro de 1805. Floreal correspondia ao período das flores).
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Voliu Kamav - Muito Amor", criada em 2009 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Ana Lettiere
Ladrões de Sonhos
Postado originalmente em 18 de Abril de 2009 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/12-relacionamento/pensamentos/17762-ladroes-de-sonhos
Com certeza, você artista, trabalhador(a), enfim, pessoa de Bem, já deve ter encontrado ao longo da sua vida alguns "ladrões de sonhos". Mas se não encontrou (o que acho difícil, porque esses seres estão espalhados pelo mundo, disfarçados e escondidos aonde menos se espera), acredite, desejo de todo o coração que eles nunca cruzem o seu caminho.
Identificá-los é relativamente fácil. São aquelas criaturas que tem aparência de seres humanos, com frequência são extremamente belas, pois precisam ser assim para atrair suas vítimas, mas em seu interior são podres, secas e ocas de sentimentos, então se conseguem se aproximar das mais nobres e promissoras almas humanas, usam máscaras de amizade, muitas vezes até se casam com elas e só após algum tempo começam a mostrar sua verdadeira face.
São seres muitíssimo maliciosos, que não atacam o corpo, mas concentram suas forças para sugar a auto estima, os sonhos e as esperanças de sua presa. Se agarram ao sonho alheio como parasitas espirituais, não para se aproveitar das realizações do outro, mas para não permitir que o sonhador transforme seus ideais em realidade. Da sua boca só emanam desejos de fracasso e baixo astral.
Completamente incapaz de reconhecer o êxito alheio, seu interior vibra de raiva a cada conquista do seu próximo.
Digamos que nossas palavras sejam a sinopse de nossa alma, se alguém toda vez que fala, só libera energias ruins e está sempre tentando tirar o brilho dos outros, só podemos deduzir que sua essência é baixa e má. São bandidos que não sonham, não tem horizonte e não buscam nem a própria felicidade.
Vazios, não sabem sequer o que fazem aqui na Terra, não buscam seu destino, se contentam em vagar pelas ruas, distribuindo fel por onde passam, suas palavras e olhares sempre negativos nada conseguem criar, somente tentar destruir.
Se somos bons, se temos luz para ofertar a quem precisa, nossas palavras e atos serão de estímulo, encorajamento, paz e admiração. Estaremos trazendo beleza para o mundo.
Porém, na verdade, não há porque temer esses ladrões (mas devemos evitá-los sempre), são pobres diabos que julgam ter o poder de evitar a evolução das grandes pessoas, mas que não tem força nem coragem para lutar pelo próprio futuro.
Se algum dia, você, guerreiro(a) da arte, for atacado(a) por este tipo de ser, afaste-se dele e não perca mais seu tempo, palavras e pensamentos buscando vingança. Não transforme seus sonhos em pesadelos, isso seria uma vitória para o ladrão. Rebaixe o ladrão ao esquecimento. Siga em frente em seu caminho, supere desafios, ponha todos os seus planos em ação, construa seus castelos e sonhe sempre e cada vez mais.
Suba a escadaria da SUA história e quando alcançar todos os seus objetivos e estiver cercado(a) por seus verdadeiros amigos, arrisque ainda um último olhar sobre todos os degraus da sua vida... e verá que no final das contas, aquele ladrão sumiu, ficou para trás. Ou será que nunca existiu? O importante é que depois de tantas lutas, VOCÊ VENCEU!!!
* Ofereço este texto para meu pai Paulo Lettiere e minha irmã Patrícia Lettiere, os mais bravos e honrados guerreiros que já conheci. Enfrentamos e vencemos juntos, muitos destes "ladrões".
Imagem: Pintura "Ponto de Vista", óleo sobre tela, criada em 2009 por Patrícia Lettiere, artista plástica e escritora.
Ana Lettiere
Arte pra Viver
Postado originalmente em 19 de Março de 2009 no site Autores.com.br.
http://www.autores.com.br/publicacoes-artigos/8-diversos/artigos-diversos/16840-arte-pra-viver
O escritor, o artista (seja de que área for) não é um ser alienado, que evita encarar o mundo ou a vida, ele não é um eterno temeroso e angustiado. O artista é o maior conhecedor da alma humana, dos questionamentos do espírito, ele tem total consciência do potencial da sua mente e do seu coração, e se sofre é porque compara esse poder com as limitações do seu corpo.
A alma quer voar mas o corpo não possui asas, então o artista sonha, em seu íntimo voa para outros mundos, outras realidades e épocas, mas volta, retorna para este mundo, a seu estado corporal, volta porque sente e sabe dentro do seu mais profundo ser, que é preciso fazer algo que só ele é capaz de realizar.
Ama tanto seu mundo interior e seus ideais que, sem egoísmo, deseja expandí-los, uní-los ao seu mundo material, quer que toda a humanidade tenha conhecimento da verdadeira beleza que tantas e tantas vezes está diante de todos, mas que distraídos pelo barulho e agitação do cotidiano, embriagados pelos valores efêmeros, muitos deixam de ver.
O estado natural do ser, da alma, é o sonho, a poesia, a arte, a inspiração que nos faz superar limites, tentar vôos cada vez mais longos, que eleva e enriquece nossos horizontes. O corpo é temporal, a realidade é passageira (a cada segundo novos modelos, novos valores se formam e tudo muda), só o espírito, os sonhos e as artes são imortais e atemporais.
A nossa arte de hoje servirá para iluminar e abrir muitos caminhos de gerações futuras, assim como nossos mestres antepassados nos guiam e inspiram a vida e as palavras com sua sabedoria transmitida através dos séculos.
Existem realmente passado, presente e futuro? SIM, para o corpo, mas NÃO para os sentimentos.
Afinal, as emoções não são sempre as mesmas, em qualquer época? Mudam-se as roupas, evoluem os meios de comunicação, criam-se novas expressões, mas os sentimentos permanecem exatamente os mesmos, se repetem. Seguimos através dos séculos e das vidas amando, sofrendo, odiando, perdoando... O tempo passa, fica para trás. A arte segue, unindo as gerações, é de todos, é eterna!
Emoção é o combustível da inspiração, a inspiração move a arte e a arte rege a vida. Vida sem arte, não é vida, é sobrevida, é apenas respiração e movimentos mecânicos.
Existir sem criar, sem admirar, sem SER arte, é viver no piloto automático. E nós devemos ter compromisso com o mundo em que vivemos, devemos embelezá-lo, esperançá-lo, criar o amanhã que sempre desejamos, dar rumo à nossa própria existência, tomar o destino nas mãos e decidir a HISTÓRIA, abrir os olhos e ver que o futuro é como um lago que reflete tudo o que agora fazemos.
Essa é a missão de todos os artistas e da humanidade como um todo.
Se cada um de nós, pelo menos uma vez na vida criar algo bom, único e belo... então, que magnífico e glorioso mundo teremos e deixaremos para os futuros artistas, herdeiros e guardiões dos tesouros que hoje continuamos a construir!
Imagem: Pintura "Bailar de Inspiração" (2010), óleo sobre tela, criação de Patrícia Lettiere, artista plástica e escritora.
Ana Lettiere
Para Kris R.: Presentes, Rosas e Poesia
Postado originalmente em 06 de Junho de 2010 no site Autores.com.br.
* Uma singela, mas muito sincera homenagem da Família Lettiere.
"E aquela terra que por sua
graça, beleza e coragem
resistiu às eras...
...Teve a alegria de
assistir a chegada de
sua mais honrada filha.
Gloriosa Valquíria
que inspirada pela História,
constrói seu futuro
com a brilhante luz de seu ideal.
Leves e poderosas asas capazes de
alcançar os mais sublimes horizontes...
...Senhora de profundo conhecimento,
antigo e novo,juntos,
em um só Ser.
Uma mística missão...
Respirar arte...
...Exalando em suas letras,
imortal filosofia.
Deixando que o Universo
seja a estrada de sua liberdade...
...Encontrando no olhar
uma bússola que guia
e fortalece a obstinação dos heróis...
...Amparada pelas energias
elementais da vida...
...Essa rara flor,
viajante e preciosa,
não conhece fronteiras.
Sensível, ama e defende seu berço.
Mas,
naturalmente,
abraça com Luz todo o Mundo!
Fazendo-se notar,
igualmente rica e presente
na simplicidade...
...E na Majestade
acolhedora da Grande Mãe Natureza!
Te presenteamos com imagens
que representam o Bem e a Paz
que reconhecemos em sua maneira de viver
e de eternizar sua arte!
Artista, habilidosa
arquiteta de palavras...
...Dignas de serem cantadas
através dos mais verdes campos...
...Tesouros merecedores da proteção
dos mais zelosos castelos.
Pois até os anjos,
felizes, lendo seus escritos,
brindam
o céu com novas estrelas!"
*Amiga... O que mais podemos dizer sobre você? Não existem palavras suficientes para honrar seu mérito!
Tudo que escrevo, é o que vejo em você. Você, que além de Amiga, é uma guerreira...
...E muito além de guerreira, é uma Mestra! Sei que tudo o que você desejar será alcançado! Pois além de sua infinita força interior, você tem amigos que não esqueçem de você e estão sempre te enviando boas energias!
A Família Lettiere agradece por sua amizade! Somos muito felizes por termos tido a oportunidade de conhecer uma pessoa de essência linda e cristalina como você!!! Parabéns por mais este ano espetacular em sua vida! Que seu Sucesso se multiplique, que a Felicidade seja sua leal irmã...
Muitas flores, cores, sabores e luzes para sempre em sua vida! Você merece tudo que há de melhor!
Os Mestres de todos os Tempos te reverenciam e saúdam, pois você já faz a História!
* Texto: Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Botão de Rosa", criada em 2009 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
Os Mestres de todos os Tempos te reverenciam e saúdam, pois você já faz a História!
* Texto: Ana Lettiere
* Imagem: Pintura óleo sobre tela "Botão de Rosa", criada em 2009 pela artista plástica e escritora, Patrícia Lettiere.
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