quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Muitas Palavras, um pouco de música e mais um mergulho na... História

     Olá, amigos, do Blog e da net!
     Antes de abordar o assunto "oficial" da postagem, é vital para mim colocar algumas fofocas em dia com vocês que sempre me apóiam e merecem toda consideração! Então vamos lá...

     Em primeiro lugar: Muitas saudades de todos vocês!
     Sim, eu sei que nunca chegamos a perder o contato por completo, estou sempre "de olho", atenta às novidades deste meu filhinho literário (o Blog) e sempre que possível fico on line nas redes das quais participo, pois como eu sempre digo "Mesmo quietinha, estou sempre ao lado dos amigos, para segurar a mão, para rir junto, para os momentos difíceis e os bons!". O existir, a minha história pessoal me ensinou que duas coisas são indispensáveis entre os seres "Gratidão e Honra", por isso sempre procurei preservar, reconhecer e recompensar esses valores acima de tudo.

     Na verdade, além de saudades sinto que estou em dívida com muitos anjos feitos de pura calma, pois tenho projetos a concluir, promessas a cumprir, homenagens a fazer (algumas pessoas sabem do que estou falando, ou melhor, escrevendo. A elas só peço mais um tantinho de paciência para com essa escritora! Acreditem, dei minha palavra e vou cumprir com a maior alegria!). Não revelo maiores detalhes, porque senão estraga a surpresa...
     Isso sem mencionar os textos que estou precisando postar no Autores.com.br, essa linda e imortal Família composta por almas talentosíssimas, que me acolheu e da qual sempre serei fã! Amigos, recentemente publiquei minhas duas novas obras "Coral Místico" e "A Chave de um Segredo", textos inspirados e ilustrados pelas telas homônimas de minha irmã Patrícia Lettiere. E estou dando os últimos retoques em outros escritos! Não reparem na demora, estou escrevendo com carinho, reunindo o melhor de minha inspiração! E já estou torcendo para que apreciem!
     Enfim... é muita coisa, uma bagunça, mas é uma bagunça boa! E quando tudo ficar pronto, tenho certeza de que será maravilhoso!

     Olha que 2011 está turbinado, cada mês passa como se fosse um avião à jato! E minha intenção é fazer que este seja um ano de registrar tudo que tem iluminado meu coração ao longo dessas quase três décadas de vida, sentimentos bonitos despertados em minha alma por obras marcantes de grandes mestres de vários tipos de arte! O tempo com toda sua força de vontade é sempre um grande companheiro, juntos corremos, brincamos, brigamos, mas de mãos dadas seguimos, sou apaixonada por ele e todos os seus séculos!

     Ihhhhhhhhh, nem consegui comemorar devidamente o segundo aniversário do "Entre Livros e História" em Maio, mas tudo bem, meu bloguinho já me perdoou, mesmo super atrasada, dei uns presentes para ele, coisinhas simples, mas que ele terá o maior orgulho de poder compartilhar com todos vocês! São esses:

     * Um novo papel de parede
     * Guias independentes estão acessíveis na parte superior do Blog. Recomendo que visitem essas opções!
     
     Bom... Agora vamos ao assunto principal do post, que está diretamente ligado à simplesmente apaixonante música "Greensleeves"! Agora, vou explicar como essa jóia cruzou meu destino, e compartilhar algumas informações sobre essa composição:
     
    Comecei a escrever sobre "Greensleeves" movida pela surpresa de uma emoção inspiradora que fez meus sonhos transbordarem de felicidade e deixou a sensação de que era preciso compartilhá-la com o mundo. Tudo começou como sempre acontece quando busco uma luz capaz de me afastar do stress cotidiano, nessa hora, a melhor solução para mim, é a música... pois é algo simples, puro, uma linguagem fabulosa que nem precisamos esmiuçar para compreender, é só deixar que ela toque a alma e num instante estamos envolvidos por sua poderosa energia. Então no site Kboing  digitei Mozart, abriu uma lista de composições e instantaneamente essa música me chamou atenção pelo nome Greensleeves, cliquei para ouvir e fiquei fascinada!... A melodia por si só é um verdadeiro conto de fadas... é linda, hipnotizante, é época! E é isso que alimenta minha arte e minha vida, o desafio de desvendar tempos que vieram muito antes de mim. Não me contentei em só ouvir a música, precisava saber mais... então comecei a pesquisar...
Descobri que mesmo tendo sido executada pelo genial Mozart, na verdade esta é uma canção folclórica inglesa, provavelmente da época renascentista. Não é possível saber ao certo quem a compôs, mas a lenda mais explorada é de que tenha sido criada por Henrique VIII, rei Inglês e também escritor, poeta e músico. A obra teria sido dedicada à Ana Bolena, especula-se que a letra revele os fracassos iniciais do rei ao tentar conquistar o amor de Ana.

     Greensleeves somente instrumental:




     Instrumental e Vocal com cenas inspiradas em Henrique e Ana:




Abaixo, executada por New World Renaissance Band, uma interpretação maravilhosa, vale a pena reservar um tempinho e ouvir na íntegra, é o puro espírito renascentista:





* Versão Original:

Alas my loue, ye do me wrong,
to cast me off discurteously:
And I haue loued you so long
Delighting in your companie.

Chorus
Greensleeues was all my ioy,
Greensleeues was my delight:
Greensleeues was my heart of gold,
And who but Ladie Greensleeues.

I haue been readie at your hand,
to grant what euer you would craue.
I haue both waged life and land,
your loue and good will for to haue.

Chorus

I bought three kerchers to thy head,
that were wrought fine and gallantly:
I kept thee both boord and bed,
Which cost my purse wel fauouredly.

Chorus

I bought thee peticotes of the best,
the cloth so fine as might be:
I gaue thee iewels for thy chest,
and all this cost I spent on thee.

Chorus

Thy smock of silk, both faire and white,
with gold embrodered gorgeously:
Thy peticote of Sendall right:
and thus I bought thee gladly.

Chorus

Thy girdle of gold so red,
with pearles bedecked sumptuously:
The like no other lasses had,
and yet thou wouldst not loue me,

Chorus

Thy purse and eke thy gay guilt kniues,
thy pincase gallant to the eie:
No better wore the Burgesse wiues,
and yet thou wouldst not loue me.

Chorus

Thy crimson stockings all of silk,
with golde all wrought aboue the knee,
Thy pumps as white as was the milk,
...


* Apesar das várias versões para a letra, esta é a mais famosa, na qual encontramos versos com gramática atualizada:

Alas, my love, you do me wrong,
To cast me off discourteously.
For I have loved you well and long,
Delighting in your company.

Chorus:
Greensleeves was all my joy

Greensleeves was my delight,
Greensleeves was my heart of gold,
And who but my lady greensleeves.

Your vows you've broken, like my heart,
Oh, why did you so enrapture me?
Now I remain in a world apart
But my heart remains in captivity.

Chorus

I have been ready at your hand,
To grant whatever you would crave,
I have both wagered life and land,
Your love and good-will for to have.

Chorus

If you intend thus to disdain,
It does the more enrapture me,
And even so, I still remain
A lover in captivity.

Chorus

My men were clothed all in green,
And they did ever wait on thee;
All this was gallant to be seen,
And yet thou wouldst not love me.

Chorus

Thou couldst desire no earthly thing,
but still thou hadst it readily.
Thy music still to play and sing;
And yet thou wouldst not love me.

Chorus

Well, I will pray to God on high,
that thou my constancy mayst see,
And that yet once before I die,
Thou wilt vouchsafe to love me.

Chorus

Ah, Greensleeves, now farewell, adieu,
To God I pray to prosper thee,
For I am still thy lover true,
Come once again and love me.


* Tradução:

Ai, meu amor, você me faz mal,
Por rejeitar-me sem cortesia.
Pois eu vos amei bem e longamente,
Deleitando-me em sua companhia.

Chorus:
Greensleeves foi toda a minha alegria
Greensleeves foi o meu deleite,
Greensleeves foi o meu coração de ouro,
Quem mais, senão minha senhora Greensleeves.

Teus votos quebrastes, tal como o meu coração,
Oh, por que então me tens arrebatado?
Agora estou em um mundo diferente
Mas meu coração permanece cativo

Chorus

Eu tenho estado a postos, em suas mãos,
Para conceder o que quer que você deseje,
Eu tenho a ambos, vida e terras apostadas,
Para ter seu amor e boa vontade.

Chorus

Se você pretende pois desdenhar,
Isso só faz mais me encantar,
E mesmo assim, eu ainda permaneço
Uma amante em cativeiro.

Chorus

Meus homens foram vestidos em verde,
E eles sempre esperaram por ti;
Tudo isso foi belo de ser visto,
E não queres tu ainda me amar.

Chorus

Tu poderias desejar uma coisa não terrena,
E ainda assim serias atendida prontamente.
Tua música ainda está a tocar e cantar;
E não queres tu ainda me amar.

Chorus

Bem, vou orar a Deus nas alturas,
que tu possas minha constância enxergar,
E que um dia ainda antes de eu morrer,
Tu te permitas me amar.

Chorus

Ah, Greensleeves, adeus agora, adieu,
A Deus eu rezo para que prosperes,
Pois eu ainda sou teu verdadeiro amante,
Vinde uma vez mais e me amai.


Existem muitas versões maravilhosas, uma delas (Ouça e Leia em https://www.vagalume.com.br/blackmores-night/greensleeves-traducao.html) é de uma beleza que esbanja encantamento em tempos modernos com sua sensibilidade preservada em acordes de pop rock.

     Sabendo de tais suposições, se tornou importante para mim me aprofundar um pouco mais na vida e relacionamento dessas personalidades históricas...
Infelizmente, a realidade desses monarcas foi bem menos poética...



    Henrique VIII (1491 - 1547) foi um rei polêmico por vários motivos, mas principalmente por ter se casado muitas vezes... claro, cada um se casa quantas vezes quiser, sem problema, todos podem tentar encontrar a felicidade, mas o agravante era que para realizar tantas uniões, ele não exitou em usar os mais insensíveis recursos, utilizando-se do poder de rei que ele possuía, para obter a dissolução dos laços anteriores... Sabemos que depois de Ana Bolena, Henrique teve mais quatro esposas: Joana Seymour, Ana de Cleves, Catarina Howard (prima de Ana Bolena) e Catarina Parr. Vou tentar resumir a conturbada vida emocional de Henrique, focando em seu relacionamento com Ana Bolena:

     Seu primeiro casamento foi com Catarina de Aragão, viúva de seu irmão Artur.
     Com o passar do tempo Henrique tornou-se amante de Maria Bolena, irmã mais nova de Ana (que na época estava servindo como dama de honra para Catarina, de Aragão). Ana chegou a um noivado secreto com Henry Percy, filho do Conde de Northumberland, mas este impediu o casamento dos dois e ela teve que se retirar da corte. Retornou depois de alguns anos e então Henrique começou a demonstrar interesse por ela, que mesmo sustentando as esperanças do rei, se recusava a se tornar sua amante pois queria se casar com ele e várias vezes respondia à insistentes propostas de Henrique com as mesmas palavras que a avó dele usava quando era cortejada em sua juventude pelo seu futuro esposo "Posso não ter suficientes qualidades para ser vossa rainha, senhor, mas tenho demasiadas para ser apenas vossa amante.". E assim  em 1533 Henrique e Ana se casaram em segredo. Vale lembrar que o fim do casamento dele com Catarina ainda não estava oficialmente declarado, somente pouco tempo depois é que um tribunal especial declarou o casamento de Henrique e Catarina sem efeito e por isso, nulo. E alguns dias depois a união de Ana e Henrique foi considerada válida.
  
     Ana Bolena era senhora de grande inteligência e consciência política, qualidades que segundo a mentalidade da época não eram bem aceitas em mulheres consideradas de família, mesmo assim, foram essas características que também muito agradaram ao rei, o que não impediu que com o passar do tempo e a aparente incapacidade de Ana dar à luz um filho homem, Henrique, a fim de desfazer o compromisso e se lançar a um novo casamento acusasse Ana de traição e bruxaria. Mesmo sendo inglesa recebeu educação francesa, de maneira que durante toda sua vida admirou a França, inclusive quando se tornou rainha da Inglaterra, chegando a agregar elementos típicos da vida e cultura francesas à sua côrte. E por isso quando estava prestes a ser executada solicitou que fosse morta à moda francesa, com a cabeça erguida, para ser decepada por espada, um pouco diferente da maneira inglesa em que cabeça ficava abaixada e era decepada com machado.

     Estas foram as palavras de Ana antes de ser executada:

     "Bom povo cristão, vim aqui para morrer, de acordo com a lei, e pela lei fui julgada para morrer, e por isso não vou falar nada contra ela. Não vim aqui para acusar ninguém, nem para falar de algo de que sou acusada e condenada a morrer, mas rezo a Deus para que salve o rei e que ele tenha um longo reinado sobre vós, pois nunca um príncipe tão misericordioso esteve lá: e para mim ele será sempre um bom, gentil e soberano Senhor. E se qualquer pessoa ponha isso em causa, obrigá-la-ei a julgar os melhores. E assim deixo o mundo e todos vós, e sinceramente desejo que todos rezem por mim. Ó Senhor, tem misericórdia de mim, eu louvo a Deus a minha alma."


     A execução se deu na Torre Branca, em frente às Casernas de Waterloo... E aqui aproveito para compartilhar uma impressão super louca da minha parte, toda vez que leio este trecho da história não consigo evitar um pensamento... de novo esse nome, um lugar que seria bem conhecido alguns séculos adiante... pode ser coincidência, como pode ser mais uma travessura do destino... De qualquer maneira é um assunto interessante para se pensar e eu adoro isso, esmiuçar, tentar desvendar, e é aí que meu lado escritora fala alto, supera meu lado "quase historiadora", tenho uma visão passional das personalidades históricas, amo uns, odeio outros... coisa de alma, não consigo me ater aos simples e frios fatos protocolares, mas não se preocupem, quando compartilho impressões e não a História oficial eu sempre aviso! Combinado? Vejam, Ana Bolena chegou a ser rainha da Inglaterra, mas nunca negou amar a França, mesmo vivendo seus últimos momentos, e... séculos depois a Inglaterra teve que enfrentar o poderio do Império francês, um império cujo líder, um dia também conheceria a tristeza que Waterloo significa... Isso sem falar no B, inicial comum aos dois sobrenomes, Bolena... Bonaparte... Ok, nada a ver, né? Mas eu avisei, são devaneios meus, desculpem!...

     Recomendo em especial uma visita a este Blog https://boullan.org é inteiramente dedicado à vida de Ana Bolena e a Dinastia Tudor. Apreciei principalmente a opção O Diário de Ana Bolena. Realmente muito bom!

Fontes:

* Informação:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_VIII_de_Inglaterra

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Bolena

https://pt.wikipedia.org/wiki/Greensleeves

https://pt.wikipedia.org/wiki/Catarina_de_Arag%C3%A3o

http://forum.cifraclub.com.br/forum/4/228076

* Vídeos:
https://www.youtube.com

Ana Lettiere

André Rieu

     Olá, amigos! Já faz algum tempo que estou com saudades da Revista Virtual "Letras com Arte" do site Autores.com.br, pois iniciativas excelentes como essa, são assim, fazem o mundo brilhar, aprender e deixam maravilhosas lembranças! Tenho muito orgulho em dizer que fiz parte da turma que escreveu para a primeira edição da Revista! Então, vou compartilhar com vocês, minha matéria, minha singela parte naquela nobre publicação, apenas vou atualizar alguns dados, mas a grande essência permanece! Espero que apreciem:

     "Profissionalmente não escrevo músicas, não toco nenhum instrumento e nem canto... sou simplesmente escritora, de modo que pode parecer estranho para o leitor o fato de eu ter escolhido escrever sobre "Música". Porém, para amenizar esta primeira impressão revelo que o que falta-me em talento musical, sobra-me em admiração. Sou apreciadora de toda forma de arte e com a música não é diferente. Claro, gosto de alguns estilos mais do que de outros, afinal, este é um segmento muito extenso da arte (tem músicas para todos os gostos), por isso este texto é totalmente parcial. Hoje escreverei sobre um dos estilos que mais me inspiram: Música Clássica.

     Como gosto bastante de escrever romances históricos, encontrei na música clássica uma maravilhosa fonte de inspiração, uma forma de entender um pouco a essência de muitos séculos atrás e também da época atual. Sim, pois a música clássica não pertence a um tempo, pertence aos sentimentos, é a materialização do canto do passado que alcança corações no futuro. Noto que com frequência é um estilo que é mais rejeitado do que rejeita. Muitas pessoas tem a falsa sensação de que este é um gênero elitizado e que para assistir a uma apresentação de orquestra ou ópera é necessário usar trajes de altíssima costura e dispor de uma boa quantia para o ingresso.

     Talvez a tempos atrás fosse assim, mas hoje é comum ver produções de alta qualidade a preços bem acessíveis. Isso sem falar nos CDs e DVDs, verdadeiras obras de arte pra vida toda, que podemos ouvir e ver quantas vezes quisermos na tranquilidade e privacidade do lar. Para aqueles que pensam que mesmo assim são muito caros, pensem nisto: uma orquestra tocando só para você, a vida toda, repetindo quantas vezes você quiser. Quanto esses artistas mereceriam receber?

     Outros dirão que acham o gênero triste, parado. Porém eu digo, não é bem assim. Existem músicas clássicas que surpreendem!!! Empolgam e fascinam até os mais resistentes. Poderia escrever muito sobre os grandes maestros da humanidade, mas o texto ficaria extenso e quem já não é muito fã do gênero, sairia correndo desta página. Então opto por citar um grande maestro e violinista  contemporâneo que está representando muitíssimo bem a classe "clássica": André Rieu.



     O famoso "Embaixador das Valsas" tem 61 anos de idade, com energia de 30 e talento que dispensa comentários, simplesmente perfeito. Suas apresentações são grandiosas e a orquestra que sempre o acompanha em suas turnês é simplesmente fantástica, seja pela genialidade ou pelo belíssimo figurino de época, impossível se entediar, pois a interação entre artistas e platéia é constante e muito divertida. É um chamado para todos.

     André Léon Marie Nicolas Rieu, nascido em 1 de Outubro de 1949 em Maastricht (Holanda), filho de um diretor de orquestra, juntamente com seus cinco irmãos foi incentivado pelo pai a seguir a carreira musical. Iniciou no violino aos cinco anos de idade, demonstrando desde já muita habilidade.
Em 1967 vai para o Conservatório de Música de Maastricht para iniciar sua formação profissional em violinista onde permanece até 1973. É durante este período que descobre sua vocação e seu amor pela música clássica ao tocar sua primeira valsa. Em 1974 parte para Bruxelas a fim de dar continuidade aos seus estudos na Music Academy até 1977. Após este período se torna o primeiro violinista da Orquestra Sinfônica de Limburgo, ao mesmo tempo em que se dedica a trabalhos musicais paralelos, gravando discos independentes.

     Em 1987 decide que já é chegada a hora de fundar sua própria orquestra, a "Johann Strauss Orchestra", que em 1 de Janeiro de 1988, à época de seu primeiro concerto, contava com 12 músicos.
Ao longo dos anos cada vez mais artistas vieram se incorporando à orquestra que em 2008 já se constituia de 43 membros selecionados entre talentos de diversos países. Entre eles se destacam no grupo de sopranos juntamente com a holandesa Susan Erens, duas ilustres artistas brasileiras, Carmen Monarcha (Belém do Pará) e Carla Maffioletti (Porto Alegre). Carmen e Carla tornaram-se amigas durante sua carreira musical e resolveram estudar juntas no Conservatório de Música de Maastricht. Lá foram descobertas por André Rieu e contratadas como vocalistas da "Johann Strauss Orchestra".



     Dentre os vários prêmios que já recebeu destaca-se o "World Music Awards". André, seu inseparável violino Stradivarius do ano de 1667 e sua orquestra estão completando em 2011 32 anos de turnês pelo mundo. E os fãs brasileiros podem comemorar pois tudo leva a crer que em 2012, a Johann Strauss Orchestra e André Rieu se apresentarão no Brasil!!! Vivaaa!!! Acompanho seu esplêndido trabalho através da internet, televisão, CDs e DVDs. Sou sua fã. Quando ele está em cena é como se estivesse cercado e iluminado por gênios como Beethoven, Mozart, Chopin, Villa-Lobos e muitos outros. Parece que a qualquer momento durante a apresentação as portas do Tempo irão se abrir e sua orquestra, espectadores e ele serão transportados para uma dimensão poética de princesas, príncipes, paz e arte. Em sua platéia tem lugar para todos, desde os que fazem questão de estar à rigor até  aqueles que admiram a bela arte mas preferem os trajes mais despojados. Possui um repertório que transborda de emoções intensas, desde alegria contagiante - que diversas vezes causa dança entre seus espectadores - até momentos de reflexão - que afinal de contas também são necessários para ouvir o nosso próprio coração, conhecer a essência da própria alma. Um gênio entre nós para o qual agora dedico esta simples e sincera homenagem.

     Enfim, acho que até excedi em minhas palavras, mas senti necessidade de escrever tudo o que brota na minha alma. Se essas linhas despertaram algum interesse e admiração no leitor fico muito grata em nome da arte. Sábios são aqueles que trazem no peito um coração aberto para a vida em todas as suas manifestações. Conhecimento nunca faz mal!!! E lembrem-se, as portas das artes foram feitas para serem abertas por vocês!"

     *Recomendo:

http://www.andrerieu.com  Site onde poderão se inscrever gratuitamente para receber novidades sobre André Rieu.

Twitter de André Rieu

André Rieu no Facebook

     Confiram agora algumas das mais belas e emocionantes apresentações desse símbolo da soberania da verdadeira arte!












     Fontes:

     *Informação:
     https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Rieu
   
     https://pt.wikipedia.org/wiki/Carla_Maffioletti

     https://pt.wikipedia.org/wiki/Carmen_Monarcha

     cenariodesentimentos.blogspot.com

     www.ronaud.com/arte de viver/uma pausa para o bom gosto

     www.stars-celebrites.com/bio/R/rieu.htm

     vistolivre.com

     www.miniweb.com.br/Artes/artigos/andre_rieu.html

     http://www.blogdojj.com.br

     *Imagens:
     Rosto de André Rieu - Em https://pt.wikipedia.org
     -Em https://www.flickr.com (Duas)
     Ambas possuem Licença Creative Commons Attribution License, na ordem da postagem, são elas e seus respectivos autores:
     -Papaíto querido (Manel)
     -Angelus (Manel)

Ana Lettiere